Remobília

Após o fim do Móveis Coloniais de Acaju em 2016, cada integrante seguiu um novo caminho profissional e pessoal em busca de se descobrir e explorar novas sonoridades. Agora parte deles se reúnem no Remobília.

Assim como “Nós”, single de estreia do projeto, a nova música traz o olhar amoroso e pensando no coletivo que marcou o Móveis. A solar segunda faixa “Sol no rosto” cria um paralelo entre as referências da banda, dos projetos solos dos músicos e da francisco, el hombre de Mateo que fez uma participação especial na faixa.

O Remobília une o vocalista André Gonzales, o compositor e flautista Beto Mejía, o saxofonista Esdras Nogueira, o guitarrista e baixista Fernando Jatobá e o tecladista Gustavo Dreher para tocar juntos e trazer as experiências de seus trabalhos solo para esse novo universo em uma evolução do Móveis com a essência de personalidades tão únicas que eles exploraram nas quase duas décadas de estrada. 

Desde o fim da banda, André Gonzales voltou toda sua atenção para um forte e emocional trabalho com pessoas da terceira idade chamado o Sr. Gonzales Serenata Orquestra. Além de revisitar antigas canções em nova roupagem mais contemporânea e eletrônica, o grupo faz radionovelas para seu público. Esdras colocou sua paixão no que sempre havia estudado e admirado, a música instrumental. Gravou 4 discos e excursionou pelo Brasil e Europa, e tem se destacado como um expoente da nova música instrumental brasileira. Mejía pôs toda sua energia na paternidade e na criação de um projeto musical infantil chamado “Onde o infinito é som”, além de ter lançado outros dois outros trabalhos solo. 

Mas sempre estiveram colaborando entre si. André sempre fez o design dos trabalhos do Beto. Esdras, Jatobá e Dreher tocam no projeto de Gonzales e Gustavo gravou todos os discos do saxofonista, além de ter mixado e gravado também alguns do Beto. Além disso, Mejía também compõe para o repertório do Sr. Gonzales, que participou com Esdras do disco infantil. 

Em Remobília, todos esses elementos surgem repaginados, recombinados, redecorados. Gravados no estúdio de Jatobá, os novos singles tiveram uma produção coletiva e o grupo espera o fim da crise sanitária para reencontrar o público também nos palcos.

tos feitas de forma remota durante a pandemia e dirigidas pela Paula Carruba.